sábado, 13 de agosto de 2011

Acará-disco

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Como ler uma caixa taxonómicaAcará-disco
Discus fish.jpg
Classificação científica
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Actinopterygii
Ordem: Perciformes
Família: Cichlidae
Género: Symphysodon







Espécies







Ver texto.
O termo acará-disco ou peixe-disco é a designação comum aos peixes teleósteos perciformes da família dos ciclídeos do gênero Symphysodon. De distribuição amazônica, corpo discoidal geralmente com faixas escuras verticais, são peixes ornamentais. São pacíficos, onívoros e gostam de pH ácido.
A reprodução destes peixes é comum e diversas variantes comerciais estão disponíveis em lojas especializadas. Peixes criados em cativeiro tem maior expectativa de vida e no exterior virtualmente todos os acará-discos nunca estiveram fora de um aquário.

Espécies

  1. Symphysodon discus (Heckel, 1840) - originário dos igarapés da bacia amazônica e sua distribuição é restrita às regiões mais baixas dos rios Negro, Abacaxis, Trombetas e Madeira, com cerca de 25 cm de altura e 20 cm de comprimento, corpo marrom-escuro com faixas escuras verticais e linhas azuladas, nadadeiras orladas de azul. Também é conhecido pelo nome de acará-bararuá.
  2. Symphysodon aequifasciata (Pellegrin,1903) - possui três subespécies:
    1. Symphysodon aequifasciata axelrodi (Schultz, 1960) - conhecido pelos nomes de acará-disco-castanho, acará-disco-marrom, com cerca de 12 cm de comprimento, corpo marrom-amarelado e cabeça com estrias azuladas. Englobamento: Disco castanho, Alenquer vermelho, Vermelho iça. Zonas de Origem/Recolha: Rios Tocatins, Parurú, Amazonas, Tapajós, Santarém, Uatumá, Branco, Cometá, Marajó, Alenquer, Iça.
    2. Symphysodon aequifasciata aequifasciata (Pellegrin, 1903) - disco verde, com fortes estrias azuladas pelo corpo.
    3. Symphysodon aequifasciata haraldi (Schultz, 1960) - disco azul, com cerca de 20 cm de comprimento e corpo azul-esverdeado, com estrias azuis marcantes na cabeça, dorso e nadadeiras. Englobamento: Disco azul Purus, vermelho Purus, roial azul, azul. Zonas de Origem/ Recolha: Rio Purus, Lago Anamá, Rio Solimões, Tapauá, Manacapuru, Lago grande de Manacapuru, Urubu, Trompetas, Uruari, Mamiá, Lago Mamiá

Pacu

 

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Como ler uma caixa taxonómicaPacus

Classificação científica
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Actinopterygii
Ordem: Characiformes
Família: Characidae
Subfamília: Serrasalminae



Géneros



Ver texto.
Pacu é o nome geral dado a várias espécies de peixes caracídeos da subfamília Serrasalminae, que também inclui as piranhas.
São típicos do pantanal sul-matogrossense, dos rios amazônicos e bacia do Prata em geral. Alimenta-se de frutos, caranguejos e de detritos orgânicos encontrados na água. Atinge 25 kg de peso, comum até 8 kg. São praticadas duas formas diferentes de pesca: na vara de bambu, fisgada com frutos (tucum, laranjinha ou genipapo) ou pesca apoitada com isca de caranguejo.

[editar] Géneros de pacus

Pacu-Caranha: originário, principalmente, dos rios Paraguai e Paraná, desde Entre Rios (província Argentina) até a represa de Itaipú: Piaractus mesopotamicus = Colossoma mitrei
Pacu-Peba ou Pacu-Prata:Myleus tiete
Tambacu ou Paqui: Híbrido entre Colossoma macropomus e Colossoma mitrei
Tanto o tambaqui, quanto o pacu-caranha e seus híbridos foram introduzido, em diversos rios, como a parte da bacia do rio Paraná no Estado de São Paulo onde só existiam espécies menores de pacu, como o pacu-peba.
No Brasil, essas espécies povoam a maioria dos lagos de pesque-pague e pesca esportiva, devido à sua grande resistência e por serem bem competitivos.

Tambaqui

Como ler uma caixa taxonómicaTambaqui
Colossoma macropomum
Colossoma macropomum
Classificação científica
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Actinopterygii
Ordem: Characiformes
Família: Characidae
Subfamília: Serrasalminae
Género: Colossoma
Espécie: C. macropomum



Nome binomial
Colossoma macropomum
Cuvier, 1818

Tambaqui (Colossoma macropomum), também chamado de Pacu Vermelho, é um peixe de escamas com corpo romboidal, nadadeira adiposa curta com raios na extremidade; dentes molariformes e rastros branquiais longos e numerosos. Boca prognata pequena e forte com dentes molariformes. A coloração geralmente é parda na metade superior e preta na metade inferior do corpo, mas pode variar para mais clara ou mais escura dependendo da cor da água. Os alevinos são cinza claro com manchas escuras espalhadas na metade superior do corpo. O tambaqui alcança cerca de 110 cm de comprimento total. Antigamente eram capturados exemplares com até 45 quilos. Hoje, por causa da sobre-pesca, praticamente não existem indivíduos desse porte. Peixe comum encontrado na bacia amazônica e do qual se aproveitam a saborosíssima carne e o óleo.
É uma espécie que realiza migrações reprodutivas, tróficas e de dispersão. Durante a época de cheia entra na mata inundada, onde se alimenta de frutos ou sementes. Durante a seca, os indivíduos jovens ficam nos lagos de várzea onde se alimentam de zooplâncton e os adultos migram para os rios de águas barrentas para desovar. Na época de desova não se alimentam, vivendo da gordura que acumularam durante a época cheia (Ferreira, A.S.G., 2006).

 Pacu preto ou Pacu Negro

O tambaqui apresenta nomes em outras linguas que são traduzidos como "pacu escuro" ou "pacu negro", esta cor escura ou negra ocorre, com o tambaqui, em rios do Peru e mesmo no Brasil apesar da cor comum ao tambaqui ser outra. Porém esta cor também ocorre com o pacu caranha (Piaractus mesopotamicus=Colossoma mitrei) que apresenta a cor negra quando encontrado em rios do Pantanal de águas cristalinas e ocorre também com (Colossoma bidens). Já o pacu-caranha do Rio Aquidauana é bem mais claro, com uma coloração bastante semelhante a comum ao tambaqui.

Muçum

Como ler uma caixa taxonómicaMuçum


Classificação científica
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Actinopterygii
Ordem: Synbranchiformes
Família: Synbranchidae
Género: Synbranchus
Espécie: S. marmoratus



Nome binomial
Synbranchus marmoratus







O muçum (Synbranchus marmoratus) é um peixe teleósteo sinbranquiforme, da família dos sinbranquídeos, encontrado em rios, lagos e açudes da América do Sul. A espécie de peixe é desprovida de escamas, nadadeiras pares e bexiga natatória. Sua pele, por sua vez, é amarelada nos adultos, secreta grande quantidade de muco. Em períodos de seca, vive durante meses enterrado em túneis, possuindo ainda a capacidade de sofrer reversão sexual.


O peixe é comprido e cilíndrico, semelhante a uma enguia. Não possui nadadeiras, apenas uma espécie de nadadeira caudal, formada pelo achatamento da cauda. É um peixe liso e sem escamas, que possui a capacidade de sobreviver em locais mal oxigenados, por ter tecidos bucais que realizam a respiração através do ar que ele "engole" na superfície.

Pangassius

O Pangassius é um peixe com formato de tubarão, que não possui escamas e sim couro. Um detalhe interessante da espécie e sua respiração auxiliar, que funciona com ar atmosférico. Esse peixe é pacífico, mas cresce muito, portanto seu aquário deverá ser de no minimo 1 metro de comprimento. 
É muito resistente, exceto ao pH. Necessita de água alcalina, caso contrário seus olhos incham tornando-se opacos, além de aparecerem manchas brancas pelo corpo. 
A reprodução em cativeiro só é conseguida por meios artificiais. É obtida através da aplicação de hormônios retirados da hipófise de peixes da mesma família. Além da variedade comum, existe uma albina.


Acará severo (Cichlasoma severum)




Este ciclídeo de água alcalina tem um belo formato e cor mas como muitos ciclídeos não recomendo peixes muito menores que ele no mesmo aquário, mesmo sendo um aquário grande. Companheiros ideais são peixes como acará festivo, gouramis laranja e azuis (machos de preferência) e outros peixes de agressividade compatível e velozes, podendo tambem colocar peixes maiores como Oscar, Jack Dempsey, Peixe Faca, etc. Alimentar este peixe é facil: aceita flocos, bits, pellets e dar artêmias de vez em quando é muito recomendável.


Tetra Buenos Aires


 

Nome: Hyphessobrycon anisitsi
Origem: Argentina, Paraguai, Brasil 

Comp Aqua pH Temp
10 cm 100 L 6.9 25°C
O Tetra Buenos Aires é um peixe bonito e muito resistente que vive bem em quase todo tipo de água. Ele também cresce mais do que outros tetras, chegando a 10 cm. É pacífico e muito fácil de manter em aquários comunitários, mas cuidado: o Tetra Buenos Aires é um ávido comedor de plantas, portanto deve ser mantido ou com muitas plantas de crescimento rápido, ou com planta nenhuma. O peixe mostrado acima é macho, a fêmea é bem mais arredondada. Dizem que sua reprodução é relativamente fácil. A variedade albina também está disponível para o hobby.