Acará-disco
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Acará-disco | ||||||||||||
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Classificação científica | ||||||||||||
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A reprodução destes peixes é comum e diversas variantes comerciais estão disponíveis em lojas especializadas. Peixes criados em cativeiro tem maior expectativa de vida e no exterior virtualmente todos os acará-discos nunca estiveram fora de um aquário.
Espécies
- Symphysodon discus (Heckel, 1840) - originário dos igarapés da bacia amazônica e sua distribuição é restrita às regiões mais baixas dos rios Negro, Abacaxis, Trombetas e Madeira, com cerca de 25 cm de altura e 20 cm de comprimento, corpo marrom-escuro com faixas escuras verticais e linhas azuladas, nadadeiras orladas de azul. Também é conhecido pelo nome de acará-bararuá.
- Symphysodon aequifasciata (Pellegrin,1903) - possui três subespécies:
- Symphysodon aequifasciata axelrodi (Schultz, 1960) - conhecido pelos nomes de acará-disco-castanho, acará-disco-marrom, com cerca de 12 cm de comprimento, corpo marrom-amarelado e cabeça com estrias azuladas. Englobamento: Disco castanho, Alenquer vermelho, Vermelho iça. Zonas de Origem/Recolha: Rios Tocatins, Parurú, Amazonas, Tapajós, Santarém, Uatumá, Branco, Cometá, Marajó, Alenquer, Iça.
- Symphysodon aequifasciata aequifasciata (Pellegrin, 1903) - disco verde, com fortes estrias azuladas pelo corpo.
- Symphysodon aequifasciata haraldi (Schultz, 1960) - disco azul, com cerca de 20 cm de comprimento e corpo azul-esverdeado, com estrias azuis marcantes na cabeça, dorso e nadadeiras. Englobamento: Disco azul Purus, vermelho Purus, roial azul, azul. Zonas de Origem/ Recolha: Rio Purus, Lago Anamá, Rio Solimões, Tapauá, Manacapuru, Lago grande de Manacapuru, Urubu, Trompetas, Uruari, Mamiá, Lago Mamiá
- Symphysodon aequifasciata
Acará-bandeira
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.Acará-bandeira
P. ScalareClassificação científica Reino: Animalia Filo: Chordata Classe: Actinopterygii Ordem: Perciformes Família: Cichlidae Género: Pterophyllum
Espécies
Pterophyllum scalare
(Lichtenstein, 1823)
Pterophyllum altum
(Pellegrin, 1903)
Pterophyllum leopoldi
(Gosse, 1963)
Ficha técnica
Os Acarás Bandeira são extremamente pacíficos. País de origem: Brasil(Amazonia) Comprimento máximo: 10 cm Reprodução: ovípara - desova em troncos e pedras Água: neutra e ligeiramente ácida (7,0 a 6,8) Temperatura: 24 a 35 c. Aquário: médio a grande e bem plantado Comportamento: pacífico - vive em grupo Alimentação: Onivoro - aceita flocos .
[editar] Personalidade
O Acara é um peixe de aguas quentes, moles(poucos sais) e acidas, conforme o que encontra em seu meio ambiente natural, embora seja tolerante a uma grande variação de condições, pode-se cria-los em aquarios a partir de 50L sendo o ideal aquarios maiores(Com cerca de 10
Oscar (Astronotus ocellatus)
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.Astronotus ocellatus Classificação científica Reino: Animalia Filo: Chordata Classe: Actinopterygii Ordem: Perciformes Família: Cichlidae Género: Astronotus Espécie: A. ocellatus
Nome binomial Astronotus ocellatus
( Agassiz, 1831)
Índice
[esconder]Aparência, tamanho e coloração
Existem relatos de A. ocellatus que cresceram até o comprimento de 45 cm, atingindo um peso de 1,6 kg.[1] Os espécimes capturados na natureza são tipicamente escuros, com manchas alaranjadas, ou ocelos, no pedúnculo caudal e na nadadeira dorsal.[5][6] Foi sugerido que a função desses ocelos é limitar o ebarrar de nadadeiras pelas piranhas (Serrasalmus spp.), o que também ocorre com o A. ocellatus no seu ambiente natural.[7] Estudos posteriores têm sugerido que os ocelos podem também ser importantes para comunicação intraespécie.[8] Os espécimes também conseguem alterar rapidamente sua coloração, uma característica que facilita o comportamento ritual, territorial e de combate entre indivíduos da mesma espécie.[9] A. ocellatus jovens têm uma coloração diferente dos adultos e são listrados de faixas onduladas brancas e laranjas, além de possuírem cabeças com manchas.[8]
Distribuição e habitat
O A. ocellatus é nativo do Peru, Colômbia, Brasil e Guiana Francesa, e ocorre na bacia Amazônica, ao longo do sistema formado pelos rios Amazonas, Iça, Rio Negro, Solimões e Ucaiali, podendo também ser encontrado nos rios Apuruaque e Oiapoque.[1][2] Em seu ambiente natural, a espécie geralmente ocorre em habitat de rios com correntes lentas e águas brancas, e tem sido observado abrigando-se sob troncos submersos.[5] Populações ferais também ocorrem na China,[10] norte da Austrália,[11] e Flórida[12] como efeito colateral do comércio de peixes ornamentais. A distribuição da espécie está limitada pela sua intolerância a águas frias, o limite letal para essa espécie é de 12.9 °C.[13] São peixes de águas ácidas e neutras, com boa tolerância a alcalinas, o PH ideal fica em torno de 6.8 a 7.0.
Dismorfismo sexual e reprodução
Embora a espécie seja considerada largamente monomorfa sexualmente,[5] é sugerido que os machos cresçam mais rápido, e em alguns grupos de ocorrência natural, foi notado que os machos possuem manchas escuras na base da nadadeira dorsal.[6][8] Os espécimes atingem a maturidade sexual com aproximadamente um ano de idade e continuam a se reproduzir de 9 a 10 anos. A freqüência e o tempo de sua reprodução podem estar relacionados com a ocorrência das chuvas.[14] A. ocellatus são peixes de substrato reprodutivo biparental embora informações detalhadas sobre sua reprodução na natureza seja escassa. Foi observado que o estreitamente relacionado Astronotus crassipinnis pode, quando em perigo, proteger a cria em sua boca de maneira que lembra os Geophagus. Esse comportamento, entretanto, ainda não foi observado no A. ocellatus.[6] Em cativeiro os pares são conhecidos por geralmente selecionar e limpar superfícies lisas horizontais ou verticais onde depositam de 1000 a 3000 ovas. Como na maioria dos ciclídios, o A. ocellatus protege sua cria, entretanto, a duração dessa proteção na natureza permanece desconhecido.[6]
Alimentação e presas
O exame do conteúdo do estômago de A. ocellatus por Winemiller (1990) demonstrou que sua dieta natural consiste primeiramente de insetos aquáticos e terrestres (que compreendem 60% de sua dieta), embora pequenos peixes, e de maneira bem menor crustáceos, também sejam consumidos. A maioria dos peixes ingeridos por um A. ocellatus na natureza eram relativamente sedentários como peixes-gato, e incluindo as espécies Bunocephalus, Rineloricaria e Ochmacanthus.[7] A espécie usa um mecanismo de sucção, gerado por extensões mandibulares, para capturar a presa,[15] e já foi reportado exibições de mimetização de morte similar ao Parachromis friedrichsthalii e ao Nimbochromis livingstonii.[16][17] A espécie também tem uma absoluta necessidade de Vitamina C e desenvolve problemas de saúde em sua falta.[18]
História, taxonomia e sinonímia
A espécie foi originalmente descrita por Louis Agassiz em 1831 como Lobotes ocellatus, já que ele erroneamente acreditou que fosse uma espécie marinha, trabalhos posteriores assinalaram a espécie como sendo do gênero Astronotus.[8] A espécie também possui um certo número de sinônimos juniores: Acara compressus, Acara hyposticta, Astronotus ocellatus zebra e Astronotus orbiculatus.[19]
Reprodução seletiva
Um sem número de variedades ornamentais do A. ocellatus têm sido desenvolvidas pela indústria aquarista. Isso inclui formas com grande intensidade e quantidade de vermelho marmóreo por seus corpos, albinas, leucísticas e xantocrômicas. A. ocellatus com manchas marmóreas de pigmentação vermelha são ventidos como oscars red tiger, enquanto linhagens com coloração vermelha principalmente nos flancos são frequentemente vendidos sob o nome comercial de oscars vermelhos.[20] O padrão de pigmento vermelho difere entre indivíduos, no Reino Unido há o relato de um A. ocellatus com marcas que se assemelham à palavra árabe para Alá.[21] Em anos recentes variedades de barbatana longa têm sido desenvolvidos.
No aquário
Os A. ocellatus são populares como animais de estimação, e são considerados como inteligentes pelos aquaristas. Em parte porque eles aprendem a associar seus donos com alimento[6] e é suposto que podem distinguir seus donos de estranhos.[20]
Apesar de seu grande tamanho e natureza predatória, o A. ocellatus é um habitante relativamente calmo no aquário, melhor abrigado com outros peixes grandes demais para serem considerados como alimento.[5][6][20]
A. ocellatus são conhecidos por desenraizar plantas, e por mover outros objetos em aquários.[22] São melhor mantidos em aquários com volume entre 200 e 600 litros.[20][22]
O A. ocellatus é relativamente tolerante à típica composição química das águas de aquário,[5] por seu grande tamanho e hábitos caóticos de alimentação, necessitam que um eficiente sistema de filtragem seja instalado no aquário.[20] O A. ocellatus não demanda um regime rígido em cativeiro, aceitando uma gama de alimentos que inclui pedaços de peixes e alimentos preparados para ciclídios.[5][6][20]
Peixe Mato Grosso(Hyphessobrycon eques)
Nome Popular: Matogrosso
Nome Científico: Hyphessobrycon eques
Tamanho adulto: 5 cm
Temperatura da água: 23º – 28º C
PH: 6.8 a 7.3
Características:
São ótimos peixes para se viver em comunitários, quando estão em grupo de mais de 5 começam a ser territorialistas e beliscar o rabo de outros peixes mais devagar, apesar disso são bem ativos e resistentes. Quando há brigas entre eles sua coloração fica avermelhada e suas barbatanas se abrem.
Alimentação:
São onívoros e comem de tudo um pouco, rações em flocos, em granulos, alimento vivo como artêmia salina, tubifex.
Reprodução:
Mantenha o pH muito ácido, e use fibra de coco, turfa ou Black water extract (se vende em lojas de aquarismo) para acidificá-la e deixá-la cor de chá, como em seu ambiente natural. A temperatura não deve estar menos do que 26º, use um aquecedor com termostato.
O aquário não pode ficar em local muito iluminado, e não pode haver muito movimento por perto.
Coloque muitas plantas naturais, musgo de java, samambaia d`água, Microsorum pteropus, etc . De preferência plantas que sobrevivam em pouca luz.
Mantenha só eles no aquário, o musgo de java e um cascalho no fundo são importantes, pois os ovos são jogados na corrente pelas fêmeas, são fertilizados e caem no fundo do aquário, se ficarem fora da vista de adultos é melhor.
Se puder, tenha mais exemplares, por serem peixes de cardume, quanto mais melhor, em um aquário de pelo menos 50 litros, com ótima filtragem e trocas de água de 30 % semanais na mesmna temperatura e pH do aquário. Cuidado para não assustá-los na limpeza, mas não deixe o aquário sujar.
Basicamente, é isso, o aquário DEVE estar bem estabilizado e equilibrado, quando mais calmo estiver o ambiente, melhor, um dia você terá uma bela surpresa.
Se conseguir alevinos alimente-os com náuplios de artêmia ou cistos de artêmia desencapsulados, microvermes, etc.
A alimentação dos adultos pode ser com uma ração de boa qualidade, como Tetra tropical crisps.
Tetra rosáceo
(Hyphessobrycon erythrostigma)
É um peixe de cardume com coloração rosada e hábitos pacíficos.É indicado para aquários plantados e convivem bem com peixes de cardume. Deve-se mantê-lo em grupos à partir de 5 indivíduos. Peixe de águas tropicais, vive melhor em pH ácido e temperatura tropical, entre 27~29°. Indica-se uma alimentação de qualidade e variada para o perfeito desenvolvimento e coloração do animal. Pode haver variação na formação e coloração devido a cada animal ser único.
Tetra Negro
Nome popular: Tetra Negro, Viuvinha, Freirinha
Nome científico: Gymnocorymbus ternetzi
Origem: Brasil, Paraguai e Bolívia
Sociabilidade: grupo
Comportamento: pacífico
pH: 6.5
Temperatura: 24ºC
Tamanho adulto: 6 cm
Tamanho do aquário: 50L
O Tetra Negro é um peixe que possui algumas características curiosas, dividindo os aquaristas entre aqueles que o amam ou o odeiam. Além da bela coloração escura (que não precisa necessariamente ser negra), o animal é conhecido por ser muito voraz durante a alimentação e pela necessidade de um tanque maior que se esperaria para o seu tamanho.
Tetra-cardinal
Tetra-cardeal, tetra-cardinal, tetra-neon, neon-cardinal ou simplesmente cardinal (Paracheirodon axelrodi)
é um peixe de água doce da família Characidae da ordem Characiformes. É nativo dos rios Orinoco e Negro, na América do Sul, possuindo uma coloração brilhante e bem mais rica que a do Néon.
É um peixe de cardume de cores muito vivas azul forte e vermelho muito apreciado na aquariofilia de água doce. São onívorosm comendo alimentos vivos, congelados ou em flocos. São excelentes para um aquário comunitário, pois são muito pacíficos, e devem manter-se no mínimo 6 exemplares de terta-cardeal, pois ele necessita de cardume para se mostre desinibido e à vontade com outros peixes. Alguns exemplares se fingem de morto quando assustado, boiando na água, e depois voltando ao normal.
Este peixe é o mais vistoso e maior dos Paracheirodon, podendo, especialmente as fêmeas, atingir cerca de 5cm. Dentro das espécies deste género é também a que aprecia temperaturas mais altas (em torno dos 28ºC), tornado-o um óptimo companheiro em aquariofilia para espécies que exigem temperaturas mais elevadas, como o Acará-disco.
Lambari
Lambari
Classificação científica Reino: Animalia Filo: Chordata Classe: Actinopterygii Ordem: Characiformes Família: Characidae Género: Astyanax
Espécies
Ver texto.
Seu tamanho médio é entre os 10 e os 15 centímetros de comprimento, possuindo um corpo prateado e nadadeiras com cores que variam conforme as espécies, sendo mais comuns os tons de amarelo, vermelho e preto..
São considerados como uma iguaria e também são utilizados como iscas na pesca de peixes maiores.
São peixes onívoros e a base da alimentação de diversos peixes predadores.
Espécies
- Astyanax abramis
- Lambari-tambiú (Astyanax altiparanae)
- Lambari-do-rabo-amarelo (Astyanax bimaculatus) (Linnaeus, 1758)
- Astyanax bockmanni
- Astyanax eigenmanniorum
- Astyanax henseli - (Hensel, 1870)
- Lambari-do-rabo-vermelho (Astyanax fasciatus) (Eigenmann, 1908)
- Astyanax lacustris
- Astyanax marionae
- Astyanax pelegrini
- Astyanax portalegrensis
- Astyanax rutilus - (Jenyns, 1842)
- Astyanax scabripinnis
- Lambarizinho ou Lambari-prata Astyanax shubartii (Britski, 1964)
- Astyanax fasciatus mexicanus
Pacu
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Pacus | ||||||||||||
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Classificação científica | ||||||||||||
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São típicos do pantanal sul-matogrossense, dos rios amazônicos e bacia do Prata em geral. Alimenta-se de frutos, caranguejos e de detritos orgânicos encontrados na água. Atinge 25 kg de peso, comum até 8 kg. São praticadas duas formas diferentes de pesca: na vara de bambu, fisgada com frutos (tucum, laranjinha ou genipapo) ou pesca apoitada com isca de caranguejo.
[editar] Géneros de pacus
Pacu-Caranha: originário, principalmente, dos rios Paraguai e Paraná, desde Entre Rios (província Argentina) até a represa de Itaipú: Piaractus mesopotamicus = Colossoma mitreiPacu-Peba ou Pacu-Prata:Myleus tiete
Tambacu ou Paqui: Híbrido entre Colossoma macropomus e Colossoma mitrei
Tanto o tambaqui, quanto o pacu-caranha e seus híbridos foram introduzido, em diversos rios, como a parte da bacia do rio Paraná no Estado de São Paulo onde só existiam espécies menores de pacu, como o pacu-peba.
No Brasil, essas espécies povoam a maioria dos lagos de pesque-pague e pesca esportiva, devido à sua grande resistência e por serem bem competitivos.
Tambaqui
Tambaqui | ||||||||||||||||
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Colossoma macropomum | ||||||||||||||||
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Colossoma macropomum Cuvier, 1818 |
Tambaqui (Colossoma macropomum), também chamado de Pacu Vermelho, é um peixe de escamas com corpo romboidal, nadadeira adiposa curta com raios na extremidade; dentes molariformes e rastros branquiais longos e numerosos. Boca prognata pequena e forte com dentes molariformes. A coloração geralmente é parda na metade superior e preta na metade inferior do corpo, mas pode variar para mais clara ou mais escura dependendo da cor da água. Os alevinos são cinza claro com manchas escuras espalhadas na metade superior do corpo. O tambaqui alcança cerca de 110 cm de comprimento total. Antigamente eram capturados exemplares com até 45 quilos. Hoje, por causa da sobre-pesca, praticamente não existem indivíduos desse porte. Peixe comum encontrado na bacia amazônica e do qual se aproveitam a saborosíssima carne e o óleo.
É uma espécie que realiza migrações reprodutivas, tróficas e de dispersão. Durante a época de cheia entra na mata inundada, onde se alimenta de frutos ou sementes. Durante a seca, os indivíduos jovens ficam nos lagos de várzea onde se alimentam de zooplâncton e os adultos migram para os rios de águas barrentas para desovar. Na época de desova não se alimentam, vivendo da gordura que acumularam durante a época cheia (Ferreira, A.S.G., 2006).
Pacu preto ou Pacu Negro
O tambaqui apresenta nomes em outras linguas que são traduzidos como "pacu escuro" ou "pacu negro", esta cor escura ou negra ocorre, com o tambaqui, em rios do Peru e mesmo no Brasil apesar da cor comum ao tambaqui ser outra. Porém esta cor também ocorre com o pacu caranha (Piaractus mesopotamicus=Colossoma mitrei) que apresenta a cor negra quando encontrado em rios do Pantanal de águas cristalinas e ocorre também com (Colossoma bidens). Já o pacu-caranha do Rio Aquidauana é bem mais claro, com uma coloração bastante semelhante a comum ao tambaqui.Muçum
Muçum | ||||||||||||||
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Synbranchus marmoratus |
O muçum (Synbranchus marmoratus) é um peixe teleósteo sinbranquiforme, da família dos sinbranquídeos, encontrado em rios, lagos e açudes da América do Sul. A espécie de peixe é desprovida de escamas, nadadeiras pares e bexiga natatória. Sua pele, por sua vez, é amarelada nos adultos, secreta grande quantidade de muco. Em períodos de seca, vive durante meses enterrado em túneis, possuindo ainda a capacidade de sofrer reversão sexual.
O peixe é comprido e cilíndrico, semelhante a uma enguia. Não possui nadadeiras, apenas uma espécie de nadadeira caudal, formada pelo achatamento da cauda. É um peixe liso e sem escamas, que possui a capacidade de sobreviver em locais mal oxigenados, por ter tecidos bucais que realizam a respiração através do ar que ele "engole" na superfície.
Pangassius
O Pangassius é um peixe com formato de tubarão, que não possui escamas e sim couro. Um detalhe interessante da espécie e sua respiração auxiliar, que funciona com ar atmosférico. Esse peixe é pacífico, mas cresce muito, portanto seu aquário deverá ser de no minimo 1 metro de comprimento.
É muito resistente, exceto ao pH. Necessita de água alcalina, caso contrário seus olhos incham tornando-se opacos, além de aparecerem manchas brancas pelo corpo.
A reprodução em cativeiro só é conseguida por meios artificiais. É obtida através da aplicação de hormônios retirados da hipófise de peixes da mesma família. Além da variedade comum, existe uma albina.
Acará severo (Cichlasoma severum)
Este ciclídeo de água alcalina tem um belo formato e cor mas como muitos ciclídeos não recomendo peixes muito menores que ele no mesmo aquário, mesmo sendo um aquário grande. Companheiros ideais são peixes como acará festivo, gouramis laranja e azuis (machos de preferência) e outros peixes de agressividade compatível e velozes, podendo tambem colocar peixes maiores como Oscar, Jack Dempsey, Peixe Faca, etc. Alimentar este peixe é facil: aceita flocos, bits, pellets e dar artêmias de vez em quando é muito recomendável.
Nome: Hyphessobrycon anisitsi | |||||||
Origem: Argentina, Paraguai, Brasil | |||||||
Comp | Aqua | pH | Temp | ||||
10 cm | 100 L | 6.9 | 25°C |
O Tetra Buenos Aires é um peixe bonito e muito resistente que vive bem em quase todo tipo de água. Ele também cresce mais do que outros tetras, chegando a 10 cm. É pacífico e muito fácil de manter em aquários comunitários, mas cuidado: o Tetra Buenos Aires é um ávido comedor de plantas, portanto deve ser mantido ou com muitas plantas de crescimento rápido, ou com planta nenhuma. O peixe mostrado acima é macho, a fêmea é bem mais arredondada. Dizem que sua reprodução é relativamente fácil. A variedade albina também está disponível para o hobby.